quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ponto de Memória: oportunidade de contar histórias.

Pontos de Memória: Pautado na gestão participativa e no protagonismo comunitário, o Programa apoia o empoderamento social daqueles grupos que ainda não tiveram a oportunidade de contar suas histórias e memórias através dos museus, incentivando a apropriação destes equipamentos pelas comunidades, de forma que se sintam representadas e valorizem a identidade local. É resultado de parceria do Ibram com o Programa Mais Cultura e Cultura Viva, do Ministério da Cultura, com o Programa Nacional de Segurança com Cidadania – Pronasci, do Ministério da Justiça e com a Organização dos Estados Ibero-americanos – OEI. Além da cidade de Belém – PA, o Programa vem apoiando ações de memória nas cidades de Belo Horizonte – MG, Brasília – DF, Curitiba – PR, Fortaleza – CE, Maceió – AL, Porto Alegre – RS, Recife – PE, Rio de Janeiro, Salvador – BA, São Paulo – SP.    (FONTE: IBRAM).

Em Belém o Bairro da Terra Firme foi contemplado com este projeto. Um bairro marcado pela violência nas grandes cidades, mas um bairro marcado por lutas populares. O Ponto de Memória é uma oportunidade de chamar a atenção para o bairro no que diz respeito a cultura e  história não ficando em torno da problemáticas da violência.
Eliete Santana (a famosa Nerci), vice-presidente do Conselho Gestor do Ponto de Memória do Bairro da Terra Firme aponta que orgulho de morar no bairro não é só seu, mas da maioria dos moradores. Para ela, o Ponto é uma oportunidade de explorar o que o bairro tem de melhor, pois afirma que o Bairro da Terra Firme é um bairro impar, um bairro de luta, coragem e união.
Um Ponto de Memória é incentivo para que a memória de um lugar, de um povo, de uma comunidade não fique apenas na memória. Incentivo para que esta memória se transforme em história. Esse é o objetivo do Bairro da Terra Firme em Belém- Pa, que a memória daquele bairro se extenda por longos anos e que a comunidade se aproprie da sua memória fazendo dela um instrumento de valorização da sua identidade, ou seja, a valorização do Eu.
O Bairro da Terra Firme almeja que este ponto um dia se transforme em um Museu Comunitário. Museu este que registrará e divulgará toda uma história construída ao longo desses anos.

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